Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante após ser filmado abusando uma paciente durante parto
O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou o médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra pelo crime de estupro de vulnerável. Ele foi preso em flagrante abusando de uma mulher durante um parto no centro cirúrgico do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, no Rio de Janeiro.
A denúncia da 2ª Promotoria de Justiça descreve que "Giovanni Quintella Bezerra, agindo de forma livre e consciente, com vontade de satisfazer a sua lascívia, praticou atos libidinosos diversos da conjunção carnal com a vítima, parturiente impossibilitada de oferecer resistência em razão da sedação anestésica ministrada. Sustenta que o denunciado abusou da relação de confiança que a vítima mantinha com ele, posto que, se valendo da condição de médico anestesista, aproveitou-se da autoridade/poder que exercia sobre ela, ao aplicar-lhe substância de efeito sedativo".
Para preservar a vítima, o MPRJ pediu sigilo no processo e fixou indenização em favor da vítima, em valor não inferior a 10 salários mínimos, por prejuízos de ordem moral.
A delegada Bárbara Lomba, responsável pela prisão, avalia que o médico tinha plena noção do que fazia ao atacar sexualmente uma parturiente. "Não vou dizer que ele é maluco. Para o direito penal é muito claro, não houve comprometimento do entendimento dele. Para uma pessoa ser inimputável, não basta ter uma doença mental, tem que estar comprovado que a doença comprometeu o entendimento da ilicitude", afirmou a delegada em entrevista ao Estadão. "Não é o caso. Entendo que ele tinha discernimento pleno da ilicitude. Não vou chamar de doente."
Portal Terra
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