De acordo com o 'Wall Street Journal', pelo menos 60 afegãos foram mortos, incluindo crianças e mulheres; Estado Islâmico reivindica ataque.

O Pentágono confirmou a morte de 12 militares americanos e 15 feridos nos ataques, informou o chefe do comando central Kenneth McKenzie. A informação foi confirmada durante coletiva do Pentágono, na qual o militar explicou que o ataque a Cabul foi executado por dois homens-bomba. Segundo McKenzie, estima-se que ainda haja cerca de mil norte-americanos no Afeganistão para serem evacuados. O militar expressou sua tristeza pelas vítimas, mas confirmou que as retiradas vão continuar, apesar de esperar que os ataques continuem.
Um dos incidentes ocorreu próximo ao portão Abbey, em uma área onde os civis afegãos têm seus documentos analisados. Esse local é onde ficam, majoritariamente, as tropas do Reino Unido. De acordo com uma fonte da Defesa britânica ouvida pela BBC, "não há registros de mortes entre os militares britânicos, mas ainda é cedo para ter certeza que não haverá".
Desde a terça-feira (25), as agências de Inteligência internacionais vinham alertando sobre o risco real de ataques terroristas no local. Relatórios apontavam que uma das células do grupo terrorista Estado Islâmico, chamada de EI de Khorasan ou Isis-K, estaria enviando homens-bomba ao aeroporto. O grupo é rival da Al Qaeda, os extremistas que contam com a proteção do Talibã.
O Afeganistão vive uma crise humanitária desde que o Talibã assumiu o controle do país após 20 anos.
O retorno dos fundamentalistas ao poder teve início depois que os Estados Unidos começaram a retirar suas tropas da região devido ao fracasso da Guerra ao Terror, iniciada em 2001 durante o governo Bush.
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