O jogador Robinho
foi condenado em segunda instância pelo crime de violência sexual cometido
em 2013, na Itália. A decisão da justiça italiana foi por nove anos de
prisão para o atacante brasileiro. A defesa do jogador ainda pode recorrer à
Corte de Cassação, terceira e última instância da justiça italiana. Um prazo de
45 dias foi dado para os advogados de defesa.
Segundo a juíza
italiana Francesca Vitale, na decisão que confirmou a condenação de Robinho, a
gravidade do fato chamou a atenção, além da forma como a vítima foi humilhada
pelos envolvidos.
"O fato é
extremamente grave pela modalidade, número de pessoas envolvidas e o particular
desprezo manifestado no confronto da vítima, que foi brutalmente humilhada e
usada para o próprio prazer pessoal", disse a juíza.
O jogador Robinho chegou a ser contratado pelo
Santos em 2020, gerando uma onda de protestos de torcedores O jogador Robinho
chegou a ser contratado pelo Santos em 2020, gerando uma onda de protestos de
torcedores - Foto: Ivan Storti/Santos FC A- A+ ouça este conteúdo readme.ai
Cadastre-se e receba nossa newsletter: e-mail ok O jogador Robinho foi
condenado em segunda instância pelo crime de violência sexual cometido em 2013,
na Itália. A decisão da justiça italiana foi por nove anos de prisão para o
atacante brasileiro. A defesa do jogador ainda pode recorrer à Corte de
Cassação, terceira e última instância da justiça italiana. Um prazo de 45 dias
foi dado para os advogados de defesa. Segundo a juíza italiana Francesca
Vitale, na decisão que confirmou a condenação de Robinho, a gravidade do fato
chamou a atenção, além da forma como a vítima foi humilhada pelos envolvidos.
"O fato é extremamente grave pela modalidade, número de pessoas envolvidas
e o particular desprezo manifestado no confronto da vítima, que foi brutalmente
humilhada e usada para o próprio prazer pessoal", disse a juíza.
A decisão apontou contradições nos depoimentos de Robinho e de Ricardo
Falco, amigo do jogador, quando comparadas com as conversas de celular
interceptadas pela investigação. Em uma das contradições, Robinho disse não
lembrar da mulher, enquanto em outra gravação, disse que lembrava, mas não
havia tocado nela. Em um terceiro áudio, Robinho admitiu ter feito
relações sexuais com a mulher.
"Neste contexto, a atitude de Robinho passa por uma espécie de
amnésia inicial até chegar a lembrança do que aconteceu", diz a juíza em
sua decisão.
O crime ocorreu na cidade de Milão, em 22 de janeiro de 2013, data de
aniversário da vítima. À época, o jogador ainda defendia o Milan. Outros quatro
brasileiros foram denunciados pelo envolvimento no crime. Para estes, o caso segue
suspenso, por terem evadido do país antes de serem notificados.
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