
Os acusados, segundo relatos do processo, estavam em uma moto, sendo que um deles armado de um revólver desceu do veículo e atirou contra a vítima que ainda foi socorrida, mas veio a óbito. Dias depois, Adson Vinicius se apresentou na Delegacia de Polícia Civil de Afogados da Ingazeira, onde prestou depoimento, sendo encaminhado posteriormente a Cadeia Pública.
Júlio César Moraes também se apresentou na Delegacia de Polícia Civil local, foi encaminhado a Cadeia Pública e depois transferido para o Presídio Advogado Brito Alves, em Arcoverde. Em seu depoimento nesta quarta-feira, ele (Júlio) negou a autoria do crime, atribuindo a Adson Vinicius, a participação ativa no caso, que em contrapartida, acusou Júlio.
Crime Premeditado
Para o representante do Ministério Público, o Promotor de Justiça Dr. Júlio César Cavalcanti Elihimas, que atuou no júri, o crime foi premeditado e a vítima foi assassinada sem defesa e por motivo fútil. Para o promotor, Júlio Moraes praticou os atos materiais, enquanto Adson Vinicius deu total suporte para a prática crime, pilotando a motocicleta ajudando a dar fuga.
A tese defendida pela acusação acabou sendo acatada pela maioria dos jurados, que decidiram pela condenação dos réus. Júlio César Moraes foi condenado a 17 anos e dois meses de reclusão, enquanto Adson Vinicius (Bolão) foi condenado a pouco mais de 12 anos. A Sessão foi presidida pelo Juiz Dr. Pablo Oliveira Santos, tendo como representante do Ministério Público, o Promotor Júlio César Cavalcante Elihimas. A defesa de Júlio Moraes foi feita pelo advogado Luciano Pacheco, já a defesa de Adson Vinicius foi feita pelo advogado Cid Matias de Amorim.
Blog do Itamar
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