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O Ministério Público Federal (MPF) pediu nesta sexta-feira (1º)
a absolvição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do
banqueiro André Esteves numa ação na qual eles foram
acusados de tentar comprar o silêncio do ex-diretor da
Petrobras Nestor Cerveró.
a absolvição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do
banqueiro André Esteves numa ação na qual eles foram
acusados de tentar comprar o silêncio do ex-diretor da
Petrobras Nestor Cerveró.
O órgão entregou à Justiça Federal em Brasília as alegações
finais na ação penal, na qual apresenta as conclusões com
base nas provas e depoimentos realizados. O MPF diz não
ter encontrado evidências de que Lula e André Esteves
cometeram o crime de obstrução de Justiça.
finais na ação penal, na qual apresenta as conclusões com
base nas provas e depoimentos realizados. O MPF diz não
ter encontrado evidências de que Lula e André Esteves
cometeram o crime de obstrução de Justiça.
Em nota (leia a íntegra ao final desta reportagem), a defesa
de Lula avaliou a decisão como "justa", por refletir a
"prova da inocência" do ex-presidente. "Lula jamais praticou
qualquer ato com o objetivo de impedir ou modular a delação
premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró",
acrescentou.
de Lula avaliou a decisão como "justa", por refletir a
"prova da inocência" do ex-presidente. "Lula jamais praticou
qualquer ato com o objetivo de impedir ou modular a delação
premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró",
acrescentou.
À GloboNews, o advogado de André Esteves, Antonio Carlos
de Almeida Castro, divulgou a seguinte nota: "O Ministério
Público, em um parecer técnico e bem fundamentado, pede
a absolvição do André Esteves no processo onde ele foi
acusado de obstrução de justiça, aquele em que ele foi preso.
A Justiça esta sendo feita."
de Almeida Castro, divulgou a seguinte nota: "O Ministério
Público, em um parecer técnico e bem fundamentado, pede
a absolvição do André Esteves no processo onde ele foi
acusado de obstrução de justiça, aquele em que ele foi preso.
A Justiça esta sendo feita."
O processo para investigar Lula e André Esteves foi aberto
com base na delação do senador cassado Delcídio do
Amaral.
com base na delação do senador cassado Delcídio do
Amaral.
Em 2015, Delcídio foi preso pela Polícia Federal – à época,
ele era filiado ao PT e exercia a função de líder do governo
Dilma Rousseff no Senado. Ele foi acusado pela
Procuradoria Geral da República de oferecer R$ 50 mil
mensais a Cerverópara que o ex-diretor da Petrobras não
fechasse acordo de delação.
ele era filiado ao PT e exercia a função de líder do governo
Dilma Rousseff no Senado. Ele foi acusado pela
Procuradoria Geral da República de oferecer R$ 50 mil
mensais a Cerverópara que o ex-diretor da Petrobras não
fechasse acordo de delação.
O MPF também pede para a Justiça inocentar André Esteves
por verificar em depoimentos que, após Delcídio lhe pedir para
pagar Cerveró, o banqueiro não aceitou contribuir.
por verificar em depoimentos que, após Delcídio lhe pedir para
pagar Cerveró, o banqueiro não aceitou contribuir.
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Delação de Delcídio
Diante das conclusões às quais chegou na ação penal,
o Ministério Público pediu à Justiça que Delcídio perca
os benefícios da delação premiada e seja condenado.
A avaliação do MPF éque o silêncio de Cerveró
interessava somente ao ex-senador.
o Ministério Público pediu à Justiça que Delcídio perca
os benefícios da delação premiada e seja condenado.
A avaliação do MPF éque o silêncio de Cerveró
interessava somente ao ex-senador.
O MPF alega, também, que os benefícios devem ser retirados
por Delcídio ter "mentido sobre fatos que levaram à abertura]
de ação penal contra sete pessoas".
por Delcídio ter "mentido sobre fatos que levaram à abertura]
de ação penal contra sete pessoas".
Além da condenação de Delcídio, o MPF quer punição para
o ex-advogado dele Edson Ribeiro; para o empresário José
Carlos Bumlai; e para o filho dele Maurício Bumlai.
o ex-advogado dele Edson Ribeiro; para o empresário José
Carlos Bumlai; e para o filho dele Maurício Bumlai.
O órgão também quer condenar Diogo Ferreira, ex-chefe de
gabinete de Delcídio, mas sem punição, já que colaborou
com provas.
gabinete de Delcídio, mas sem punição, já que colaborou
com provas.
Propina de R$ 4 milhões
Responsável pelo caso, o procurador Ivan Marx explicou que
Delcídio queria impedir Nestor Cerveró de contar na delação
premiada uma propina de R$ 4 milhões que teria recebido
da construtora UTC para abastecer a campanha dele a
governador do Mato Grosso do Sul, em 2006.
Delcídio queria impedir Nestor Cerveró de contar na delação
premiada uma propina de R$ 4 milhões que teria recebido
da construtora UTC para abastecer a campanha dele a
governador do Mato Grosso do Sul, em 2006.
Para isso, junto com Edson Ribeiro, Delcídio fez que com
Cerveró dissesse falsamente a investigadores que a propina
seria destinada para a campanha presidencial de Lula.
Cerveró dissesse falsamente a investigadores que a propina
seria destinada para a campanha presidencial de Lula.
G1
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