
Fotos: André Luiz
A vereadora petista Marília Arraes, que
tem o nome cotado para encabeçar uma chapa do partido ao Governo do
Estado, foi convidada do programa Manhã Total, da Rádio Pajeú. Ela fez
inicialmente uma crítica à questão da segurança. “Pernambuco está
desmoralizado pois o governo não consegue resolver essa situação. Os
números remontam ao governo Jarbas. O Estado está com medo”.
Sobre a visita à região do Pajeú,
Marília disse ter ficado impressionada com a quantidade de obras
paradas, dando como exemplo a sede dos bombeiros de Serra Talhada. “É um
cemitério de obras abandonadas. A obra inacabada dos Bombeiros é um
exemplo. Agora, uma empresa vai ter que avaliar o estado da obra. Vai se
gastar duas a quatro vezes o que se gastaria”.
A vereadora voltou a dizer que não
discute nomes mais projeto de partido. Perguntada se a vinda à região
não ia de encontro ao discurso, afirmou que a lembrança ao seu nome é
natural pelo fato de que faltam lideranças no Estado. “Nem o governador
se coloca como candidato, já que tem quase 80% de rejeição”.
Perguntada se a Operação Lava Jato pode
atingir o comando socialista em Pernambuco, Marília afirmou que há
manobras políticas para contê-la, mas que chegará ao Brasil inteiro. “Já
teria chegado a PE a muito tempo. Não apenas a Lavca Jato, mas a
Turbulência, Fair Play, que apura a obra da Arena PE. Mas precisamos
esperar. Não podemos acusar de forma leviana como fazem com Lula, apesar
de o governador do PSB e Geraldo Júlio terem sido citados. Não podemos
esconder isso.

Ela
também voltou a defender o PT, mas se colocou dentro dos que fazem um
mea culpa pela participação de setores de partido no envolvimento de
episódios de corrupção, falta de critérios para ingresso à legenda no
auge das popularidade e não implementação de uma reforma política.
“Estamos no presidencialismo de coalisão. A gestão precisa do
legislativo. Isso levanta a necessidade de valorização do voto
parlamentar”.
Marília tem agenda em cidades como
Quixaba, Carnaíba, Tuparetama, Tabira, São José do Egito e Afogados da
Ingazeira. Perguntada se o rótulo de “mulher bonita”, “que tem imagem”
não a incomodava quando colocada acima ou ao lado do critério político,
ela afirmou haver um quê de machismo. “Não podemos rejeitar elogios, mas
Eduardo era um homem bonito e esa questão não era tão colocada”.
Nil Junior
0 comentários:
Postar um comentário