
Gayão não teve participação direta no crime, conclui Polícia
FolhaPE
A Polícia Civil concluiu que o
delegado José Renato Gayão, da Delegacia de Polícia de Homicídios de
Arcoverde, e um tenente da Polícia Militar estavam no local em que
um agente penitenciário foi espancado e assassinado, em janeiro deste
ano, mas não participaram do homicídio. Os detalhes do inquérito foram
divulgados em coletiva realizada nesta quinta-feira (27).
O crime aconteceu no dia 21 de janeiro deste ano. De acordo com o
delegado José Rivelino Ferreira, da Diretoria Integrada do Interior II,
nenhum dos dois teve qualquer envolvimento no espancamento e estavam de
folga.A vítima, Charles Souza Santos, levou um tiro na perna direita, mesmo lado onde ficava sua arma. De início, a suspeita era de que a arma havia disparado durante a confusão, mas a perícia aponta que, na realidade, o tiro foi desferido por um dos agressores.
A polícia aponta como autores do crime Charles Rodrigues (Bozo), Túlio Xavier (Teco teco) e Roberto Oliveira (Shrek), que estão foragidos. Além deles, Alexander Maharaja (Russo) e Rafael Almeida (Bochecha), presos na quarta-feira (26) e Cleber Alberto (Brucutu), preso em fevereiro, teriam participado.
Em depoimento, os agressores afirmaram que a briga começou após a vítima ter colocado a mão em sua arma, que estava presa na cintura. Entretanto, em nenhum momento isso foi mostrado no vídeo das câmeras de segurança do local.
Os suspeitos de atirarem contra o agente são “Bochecha” e “Brucutu”. Em uma ligação anônima, Renato Gayão recebeu a informação de que a arma do crime havia sido descartada em uma caixa d’água próximo ao município de Tabira, no Sertão do Estado.
O delegado Germano Ademir, titular de
Afogados da Ingazeira, afirma que “foi um crime covarde. Bochecha era
faixa preta em jiu-jitsu, Brucutu é ex-policial militar do Rio Grande do
Norte e Russo também é lutador. Todos os seis foram indiciados por
homicídio triplamente qualificado”, informou.
Nil Junior
Nil Junior
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