
Veras (esquerda), Adriana Nascimento e João Alves de Lima
Carlos Veras questionou
dubiedade de posições na gestão Sebastião Dias sobre reformas, criticou
Humberto por falar à Veja e disse que ficou triste e decepcionado por
posição de Patriota no impeachment
O Presidente Estadual da CUT Carlos
Veras foi o convidado do Debate da Dez do Programa Manhã Total, da Rádio
Pajeú, falando sobre a luta da entidade contra a Reforma da Previdência
e Trabalhista em debate a gestão Temer. Ele participou ao lado de
Adriana Nascimento, da Fetape e João Alves de Lima (STR). Quanto à
reforma previdenciária, Veras afirmou que a reforma que deve haver é a
do combate à sonegação e renúncia fiscal. “Quando Dilma tentou mexer na
previdência fomos pra cima. Havia um conselho paritário. Já Temer quer
tratar os diferentes de forma igual. A CUT não vai negociar nenhum dos
três itens essenciais: idade mínima, tempo de contribuição e
contribuição para trabalhador rural.
Ele avaliou a condução de agentes locais
no tema. As primeiras críticas foram quanto a falta de um discurso
único da gestão Sebastião Dias, de tabira, sobre o tema. “Tadeu Sampaio
diz que a posição da gestão é contra a reforma. Mas o líder do governo,
Marcílio Pires, disse ser a favor. Sebastião Dias precisa se pronunciar.
Deve cobrar Ricardo Teobaldo também”..
Quanto ao Presidente da Amupe e prefeito
de afogados, que, pressionado por uma posição acerca da gestão Temer
disse que ele e Dilma eram “farinha do mesmo saco”, Veras lamentou a
posição. “Todo mundo sabe do nosso respeito pela trajetória dele .
Ficamos tristes e decepcionados por ele não ter coordenado uma posição
de condenar o impeachment. Vimos o Anchieta Patriota fazer isso. Estamos
vendo agora que eles não são do mesmo saco. Estamos vendo é a farinha
fora do saco. Foi um momento triste para história dele”.
Entretanto, Veras disse estar
construindo com o gestor um debate sobre condenar reformas que atinjam o
trabalhador. “Precisamos unir forças. Quem amassou panela pedindo a
saída de Dilma tem que amassar agora também”.
Quanto às recentes posições de Humberto
Costa, como no apoio a Eunício Oliveira e a entrevista à revista Veja,
Veras também criticou. “Fizemos um documento para federais e senadores
pedindo pras não se juntar aos golpistas. Quanto a entrevista, o
primeiro erro foi falar à Veja, que toda véspera de eleição tentou
influenciar o resultado. Quem errou o PT que pague, as não a
instituição”.
Defesa de coordenadora do Bolsa Família:
Perguntado sobre a polêmica do Bolsa Família em Tabira, cuja
coordenadora Socorro Leandro é da cota do PT, Veras fez até agora a mais
enfática defesa da companheira. “Ela tem atuado de forma brilhante para
que haja maior acesso ao programa. Não está a pouco tempo, passou um
mandato e continua. Não é como ex-secretários que andavam com cartão no
bolso. Discordamos e repudiamos a posição do líder do governo Marcílio
Pires que disse que Socorro é despreparada. Despreparado é um líder que
só acusa”.
Perguntado se Socorro não deveria
admitir a necessidade de um pente fino no programa, Veras mais uma vez
defendeu a coordenadora. “ Esse pente fino é feito, mas não é só o
município que coloca e tira. O cadastro único é alto declaratório.
Muitas denúncias só tem cunho politico. Nenhuma denúncia deixou de ser
apurada. Temos cobrado do prefeito ajudar melhorando a equipe, dando
todas as condições. Ela não trabalha sozinha”.
Nil Junior
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